sexta-feira, 28 de setembro de 2012


MÍDIA, ESCOLA E LEITURA CRÍTICA DO MUNDO


O texto faz uma reflexão sobre o uso da imprensa na sala de aula e sua relação com o processo de aprendizagem. Questiona a excessiva inserção de fragmentos do discurso jornalístico nos livros didáticos em detrimento de outros gêneros. Discute a qualidade da narrativa jornalística e os riscos que ela encerra se não houver uma leitura crítica da mídia. Defende a necessidade de trabalho integrado entre educadores e jornalistas para a real compreensão do processo de produção da imprensa, construção da linguagem e da linha editorial dos veículos de comunicação. Então é importante ao fazer leitura crítica de um texto é conhecer um pouco mais sobre as condições de sua produção. Assim, podemos identificar melhor as intenções de quem produz uma mensagem veiculada em qualquer tipo de meio de comunicação – revista, jornal, rádio, TV ou internet.
Os objetivos das empresas de comunicação, de acordo com os resultados da pesquisa são principalmente: incentivar a leitura de jornais ;incentivar outras leituras; ensinar o aluno como é o jornal; promover o debate sobre o papel da imprensa; capacitar o aluno a ler criticamente o jornal; promover o respeito à opinião divergente; aproximar a escola das questões do cotidiano; facilitar uma aproximação entre os professores; tornar o currículo mais dinâmico; ajudar o aluno a se expressar melhor e com maior confiança em si; contribuir para que o aluno escreva melhor; facilitar a criação do jornal escolar; contribuir para o aprendizado informal da língua; contribuir para que o aluno conheça melhor o mundo em que vive; contribuir para o exercício da cidadania e colaborar para a construção de um conhecimento mais amplo e multidisciplinar do aluno.
Ao capacitar professores para a utilização da mídia na escola, é necessário compreender as armadilhas da linguagem com suas múltiplas potencialidades e limites; identificar as marcas discursivas pelos diferentes modos de dizer para uma leitura dialógica do mundo; examinar a escolha intencional ou não dos verbos introdutórios de opinião ,da utilização dos operadores argumentativos. A apreensão da informação para sua transformação em conhecimento crítico e transformador passa, necessariamente, pela leitura do mundo, sem o que a leitura da palavra não levará a nada. “Sei tudo e não compreendo nada”
Assim sendo, a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso da mídia na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas ou dos veículos eletrônicos. Para se ler o mundo a partir dos olhares dos outros, é fundamental que seus leitores aprendam antes a ler o mundo em que  vivem, por meio da construção de suas próprias narrativas. Portanto só será possível a construção do conhecimento, a transformação do educando em sujeito de sua própria história.

Elaine Carla da Silva Arantes
Cristiane Marques
Leandro Aparecido Lopes


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Reflexão – Texto: Mídia – Educação no contexto escolar


Cursistas: Fabiana Aparecida Silva Ferreira

                  Magna André Faria

                  Rosemary Alves Rabelo

                 Simone Aparecida Pereira

                 Viviane Aparecida Alves

            Os meios de comunicação têm se expandido e alterado devido à massificação do uso dos novos equipamentos, o que nos remete a uma reflexão sobre a presença dos meios de comunicação em nossas vidas, para que estes realmente façam sentido, para tanto é fundamental que se tenha consciência sobre os tipos de mídias mais apropriadas às necessidades individuais ou coletivas, como se deve utilizar cada uma e quando utilizá-las.
            As tecnologias de informação e comunicação mudaram a vida de toda a sociedade de modo geral. Nas escolas, na família e no meio em que a criança vive, elas são compreendidas como importantes espaços educativos e socializadores. Porém, é muito importante que se observe de maneira cautelosa a explosão do uso das mídias para a comunicação interpessoal, principalmente em relação aos mais jovens.
            A formação do professor é uma questão fundamental no processo de interação das tecnologias na educação. Hoje a maioria das escolas contam com computadores, máquinas fotográficas, jornais, revistas, gibis, acesso à internet e até filmadora, mas infelizmente muitos professores ainda não estão preparados para usufruir significativamente destas tecnologias, pois tais recursos devem ser utilizados para promover e estimular usos críticos e criativos. Os professores são migrantes digitais e devem ter tal consciência para que possam buscar constantemente o aperfeiçoamento e atualização para que consiga falar a mesma “língua” de seus alunos que são considerados nativos digitais, ou seja, já nasceram num mundo globalizado e cercado de recursos tecnológicos.
            Portanto, não basta apenas conhecer e saber utilizar as tecnologias, o professor deve ter clareza sobre o porquê e quando utilizá-las para que as mesmas cumpram seu papel no ambiente escolar.